segunda-feira, 21 de setembro de 2015

NOTICIAS DA PAROQUIA

 A paroquia São Pedro comunica a seus paroquianos que o frei Alberto Fuentes, se despediu da nossa Paróquia rumo a sua nova missão no México. 

 Sentiremos falta da sua alegria e humildade em nossa paróquia, mas desejamos e oramos para que ele continue firme e forte prosseguindo em sua missão evangelizadora. Que o Senhor o abençoe!

La presencia de los Agustinos Recoletos en Brasil (A PRESENÇA DOS AGOSTINIANOS RECOLETOS NO BRASIL)

V Congresso Regional da Pastoral Familiar.



Aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de setembro, iniciando às 18h, o V Congresso Regional da Pastoral Familiar. Este evento é organizado pela Pastoral Familiar Regional e foi realizado nas dependências da FA7. Nosso paróquia esteve presente com casais da Pastoral familiar.

POSSE DE DOM VASCONCELOS



Delegação da paróquia São Pedro presente na posse do dom Vasconcelos como bispo de Sobral no dia 29/09/2015.

domingo, 6 de setembro de 2015

Entrevista de Francisco à ‘Civiltà Cattolica’. (Parte 1)

Quem é Jorge Mario Bergoglio?

(pequeno trecho da entrevista)

Tenho a pergunta pronta, mas decido não seguir o esquema que fixara e pergunto um pouco à queima-roupa: «Quem é Jorge Mario Bergoglio?» O Papa fixa-me em silêncio. Pergunto se é uma pergunta lícita para lhe colocar… Ele faz sinal de aceitar a pergunta e diz-me: «Não sei qual possa ser a definição mais correcta… Eu sou um pecador. Esta é a melhor definição. E não é um modo de dizer, um género literário. Sou um pecador».
O Papa continua a reflectir, como se não esperasse aquela pergunta, como se fosse obrigado a uma reflexão ulterior.
«Sim, posso talvez dizer que sou um pouco astuto, sei mover-me, mas é verdade que sou também um pouco ingénuo. Sim, mas a síntese melhor, aquela que me vem mais de dentro e que sinto mais verdadeira, é exactamente esta: “Sou um pecador para quem o Senhor olhou”». E repete: «Sou alguém que é olhado pelo Senhor. A minha divisa, Miserando atque eligendo, senti-a sempre como muito verdadeira para mim».
A divisa do Papa Francisco é tirada das Homilias de São Beda, o Venerável, o qual, comentando o episódio evangélico da vocação de São Mateus, escreve: «Viu Jesus um publicano e assim como o olhou com um sentimento de amor, escolheu-o e disse-lhe: “Segue-me”».
E acrescenta: «O gerúndio latino miserando parece-me intraduzível, seja em italiano, seja em espanhol. Gosto de o traduzir com um outro gerúndio que não existe:misericordiando».
O Papa Francisco continua a sua reflexão e diz-me, fazendo um salto cujo sentido não compreendo, naquele momento: «Eu não conheço Roma. Conheço poucas coisas. Entre estas, Santa Maria Maior: ia sempre lá». Rio e digo-lhe: «Todos o compreendemos muito bem, Santo Padre!». «Sim — prossegue o Papa – conheço Santa Maria Maior, São Pedro… mas vindo a Roma sempre vivi na Via della Scrofa. Dali visitava frequentemente a igreja de São Luís dos Franceses e ali ia contemplar o quadro da vocação de São Mateus, de Caravaggio». Começo a intuir o que é que o Papa quer dizer-me.
«Aquele dedo de Jesus assim… dirigido a Mateus. Assim sou eu. Assim me sinto. Como Mateus». E aqui o Papa torna-se mais decidido, como se tivesse encontrado a imagem de si próprio de que estava à procura: «É o gesto de Mateus que me toca: agarra-se ao seu dinheiro, como que a dizer: “Não, não eu! Não, este dinheiro é meu!”. Este sou eu: um pecador para o qual o Senhor voltou o seu olhar. E isto é aquilo que disse quando me perguntaram se aceitava a minha eleição para Pontífice. Então sussurra: Peccator sum, sed super misericordia et infinita patientia Domini nostri Jesu Christi, confusus et in spiritu penitentiae, accepto». (Sou pecador, mas confiado na misericórdia e paciência infinita de Nosso Senhor Jesus Cristo, confundido e em espírito de penitência, aceito).

Entrevista realizada nos dias 09, 23 e 29 de agosto de 2013

domingo, 23 de agosto de 2015

O TRABALHO

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2015



Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Depois de ter reflectido sobre o valor da festa na vida da família, hoje meditemos sobre o elemento complementar, que é o trabalho. Ambos fazem parte do desígnio criador de Deus, a festa e o trabalho.

O trabalho, diz-se normalmente, é necessário para manter a família, criar os filhos, garantir aos próprios entes queridos uma vida digna. De uma pessoa séria, honesta, o que de mais bonito se possa dizer é: «É um trabalhador», precisamente uma pessoa que trabalha, que na comunidade não vive às custas dos outros. Há muitos argentinos aqui, vejo-vos, e direi como dizemos nós: «No vive de arriba».
Com efeito, o trabalho nas suas mil formas, a partir daquele doméstico, cuida também do bem comum. E onde se aprende este estilo de vida laboriosa? Antes de mais aprende-se em família. A família educa para o trabalho com o exemplo dos pais: pai e mãe que trabalham para o bem da família e da sociedade.
No Evangelho, a Sagrada Família de Nazaré aparece como uma família de trabalhadores, e o próprio Jesus é chamado «filho do carpinteiro» (cf. Mt 13, 55) ou até «o carpinteiro» (cf. Mc 6, 3). São Paulo não deixa de advertir os cristãos: «Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer» (2 Ts 3, 10). Esta é uma boa receita para emagrecer, não trabalhas, não comes! O apóstolo refere-se explicitamente ao falso espiritualismo de alguns que, de facto, vivem às custas dos seus irmãos e irmãs «ocupando-se de futilidades» (2 Ts 3, 11). O compromisso do trabalho e a vida do espírito, na concepção cristã, não estão absolutamente em contraste entre si. É muito importante entender isto! Oração e trabalho podem e devem estar juntos, em harmonia, como ensina são Bento. A falta de trabalho prejudica também o espírito, assim como a falta de oração deteriora inclusive a actividade prática.
Trabalhar — repito, nas suas mil formas — é próprio da pessoa humana. Exprime a sua dignidade de ter sido criada à imagem de Deus. Por isso, diz-se que o trabalho é sagrado. E portanto a gestão do emprego é uma grande responsabilidade humana e social, que não pode ser deixada nas mãos de poucos nem acabar num «mercado» divinizado. Causar uma perda de lugares de trabalho significa provocar um grave dano social. Entristeço-me quando vejo que há pessoas sem trabalho, que não encontram emprego e não têm a dignidade de levar o pão para casa. Alegro-me muito quando vejo que os governantes fazem grandes esforços para criar postos de trabalho a fim de que todos o tenham. Ele é sagrado, confere dignidade à família. Devemos rezar para que não falte trabalho na família.
Por conseguinte, também o trabalho, como a festa, faz parte do desígnio de Deus Criador. No livro do Génesis, o tema da terra como casa-jardim, confiada aos cuidados e ao trabalho do homem (cf. 2, 8.15), é antecipado com um trecho muito comovedor: «Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus, não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra e não havia homem para a cultivar. Mas da terra elevava-se um vapor que regava toda a superfície» (2, 5-6). Não é romantismo, é revelação de Deus; e nós temos a responsabilidade de a compreender e assimilar até ao fundo. A Encíclica Laudato si’, que propõe uma ecologia integral, contém também esta mensagem: a beleza da terra e a dignidade do trabalho existem para estar juntas. Caminham juntas: a terra torna-se bonita quando é trabalhada pelo homem. Quando o trabalho se afasta da aliança de Deus com o homem e a mulher, quando se separa das suas qualidades espirituais, quando é refém só da lógica do lucro e despreza os afectos da vida, o aviltamento da alma contamina tudo: inclusive o ar, a água, as ervas, os alimentos... A vida civil corrompe-se e o habitat deteriora-se. E as consequências atingem sobretudo os mais pobres e as famílias mais pobres. A moderna organização do trabalho às vezes mostra uma perigosa tendência a considerar a família como um obstáculo, um peso, uma passividade, para a produtividade do trabalho. Mas esquecemo-nos: qual produtividade? E para quem? A chamada «cidade inteligente» sem dúvida é rica de serviços e organização; contudo, por exemplo, com frequência é hostil a crianças e idosos.
Às vezes quem projecta está interessado na gestão da força de trabalho individual, para montar e utilizar ou descartar de acordo com a conveniência económica. A família é um grande teste. Quando a organização do trabalho a mantém refém, ou até lhe impede o caminho, então estamos certos de que a sociedade humana começou a agir contra si mesma!
As famílias cristãs recebem desta conjuntura um grande desafio e uma grande missão. Elas apresentam os fundamentos da criação de Deus: a identidade e o vínculo do homem e da mulher, a geração dos filhos, o trabalho que torna a terra doméstica e habitável. A perda desses fundamentos é um problema muito sério, e já temos demasiadas fendas na casa comum! A tarefa não é fácil. Às vezes as associações de famílias podem ter a impressão de ser como David diante de Golias... mas sabemos como se concluiu aquele desafio! São necessárias fé e astúcia. Deus nos conceda receber com alegria e esperança a sua chamada, neste momento difícil da nossa história, a chamada ao trabalho para dar dignidade a nós mesmos e à própria família.


Saudações
Dirijo uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis de Portugal e do Brasil. Faço votos de que esta peregrinação possa reforçar em vós a fé em Jesus Cristo, que chama todas as famílias a colaborarem na construção de um mundo mais justo e belo. Que Deus abençoe a cada um de vós!

Fonte: site do Vaticano

Feliz dia do catequista!!!

Feliz dia do catequista!!! Desejamos que vocês continuem firmes em sua missão de anunciar a palavra de Deus e agradecemos por toda doação e entrega em sua missão. Que Deus os abençoe.