segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Ano da Misericórdia

10 perguntas essenciais sobre o Ano Santo da Misericórdia

No próximo dia 8 de dezembro, festividade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abrirá a Porta Santa na Basílica de São Pedro de Roma, ao mesmo tempo em que serão abertas as portas santas de todas as dioceses do mundo, para que todos possam viver o Jubileu.

Apresentamos, a seguir, 10 perguntas essenciais sobre como viver o Ano Santo, de acordo com a bula papal “Misericordiae vultus” (MV), com a qual o Papa convocou este jubileu

1. O que é um Ano Santo ou Jubileu Extraordinário?

Na tradição católica, o Jubileu é o ano que a Igreja proclama para que as pessoas se convertam em seu interior e se reconciliem com Deus, por meio da penitência, da oração, da caridade, dos sacramentos e da peregrinação, “porque a vida é uma peregrinação e o homem é um peregrino” (MV 14).

Em todos os anos santos é possível ganhar indulgências, graças especiais que a Igreja concede e que podem ser aplicadas à remissão dos próprios pecados e suas penas, ou também aos defuntos que estão no purgatório.

O lema deste Ano Santo é “Misericordiosos como o Pai”, e a principal intercessora do Jubileu é Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe de misericórdia.

A cada 25 anos, a Igreja celebra um Ano Santo Ordinário. O próximo será em 2025. Fora dos anos santos ordinários, a celebração do Ano Santo é “extraordinária”.

2. Por que este Ano Santo é o da misericórdia?

O Papa quis que o tema fosse a misericórdia para nos unir mais ao rosto de Cristo, no qual se reflete a misericórdia do Pai, que é “rico em misericórdia” (MV 1). A misericórdia é superior à justiça. Deus é justo, mas vai muito além da justiça, com sua misericórdia e seu perdão. E é isso que podemos vivenciar neste Ano Santo.

3. Quando começa e quando termina este Ano Santo?

O Ano Santo começa no dia 8 de dezembro de 2015, com a celebração dos 50 anos do final do Concílio Vaticano II, e termina na festa de Cristo Rei, em 20 de novembro de 2016, o último dia do ano litúrgico.

4. O que o Papa pede que façamos?

O Papa Francisco insiste na iniciativa “24 horas para o Senhor, que desejo que seja celebrada em toda a Igreja”, entre a sexta-feira e o sábado antes do 4º domingo da Quaresma, porque “é expressão desta necessidade da oração”.

Além disso, ele aconselha que pratiquemos as obras de misericórdia, além de viver intensamente a oração, o jejum e a caridade na Quaresma (MV 17); também recomenda que nos confessemos, para poder receber melhor as graças do ano jubilar. E que cada um realize uma peregrinação, de acordo com suas capacidades, para atravessar a Porta Santa.

5. É preciso ir a Roma para atravessar a Porta Santa e ganhar indulgências?

Não. Você pode ir à catedral da sua diocese ou às igrejas e basílicas destinadas a isso. Em cada diocese haverá uma Porta Santa e, cruzando-a, você ganhará as indulgências do Ano Santo (quando a peregrinação for acompanhada de confissão, comunhão no dia da peregrinação, um ato de fé – recitação do Credo – e uma oração pelo Papa).

6. O que são as obras de misericórdia?

Existem 14 obras de misericórdia, 7 espirituais e 7 corporais.

Obras de misericórdia corporais:

1-Dar de comer a quem tem fome;
2-Dar de beber a quem tem sede;
3-Vestir os nus;
4-Visitar os doentes;
5-Visitar os presos;
6-Acolher os peregrinos;
7-Enterrar os mortos.

Obras de misericórdia espirituais:

1-Dar bom conselho;
2-Corrigir os que erram;
3-Ensinar os ignorantes;
4-Suportar com paciência as fraquezas do próximo;
5-Consolar os aflitos;
6-Perdoar os que nos ofenderam;
7-Rezar pelos vivos e pelos mortos.

7. O que são e o que fazem os “missionários da misericórdia”?

O Papa Francisco anunciou que enviará padres em todas as dioceses, chamados “missionários da misericórdia”, os quais poderão celebrar missões pregadas nas paróquias e despertar o chamado à misericórdia. Além disso, poderão perdoar pecados muito grandes, como crimes mafiosos, assassinatos cometidos para enriquecer, bem como o gravíssimo pecado da corrupção.

8. É necessário se confessar no Ano Santo?

Durante o Ano Santo, a reconciliação com Deus é vivida especialmente através do sacramento da confissão, muito unido ao da Eucaristia. É aconselhável confessar-se várias vezes ao longo do Jubileu, para experimentar mais profundamente a misericórdia de Deus.

9. Qual é a importância do Ano Santo no pontificado de Francisco?

O centro do pontificado do Papa Francisco é a misericórdia de Deus e, portanto, este ano jubilar é o cume do seu pontificado.

10. O Ano Santo é importante para outras religiões?

A misericórdia “ultrapassa os confins da terra” (MV 23); ela nos relaciona com o judaísmo, como se vê no Antigo Testamento, em que a misericórdia de Deus é evidente; também os relaciona com o islamismo, que atribui ao Criador os nomes de “misericordioso” e “clemente”. O Papa Francisco pede o diálogo com todas as “nobres tradições religiosas” do mundo.



Fonte : Aleteia

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Video covite da Festa de São Francisco - Paroquia São Pedro


FESTA DE SÃO FRANCISCO – PAROQUIA SÃO PEDRO PROGRAMAÇÃO: 25 de setembro à 04 de outubro de 2015 TEMA: Com São Francisco vivamos a unidade na caridade.


 25/09 (sexta-feira): Abertura da Festa Sub-Tema: Com São Francisco professamos nossa fé em Cristo. Alvorada com Ofício Divino das Comunidades e café partilhado – 6:00 o Santa Missa – 19:00 hs. o Responsável: Liturgia da Comunidade

 26/09 (sábado): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: Senhor, ajudai-nos a compreender vossa Palavra. o Horário: 15:00 – Mutirão Missionário 19:00 – Celebração e Novena o Responsável: Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Movimento Coração de Jesus e Comunidade Nova Esperança

 27/09 ( Domingo) Celebração Eucarística Sub-Tema: Com São Francisco queremos ser Igreja a serviço da caridade e da vida. (5ª urgência: Igreja a serviço da vida plena) o Horário: 17:30 o Responsáveis: Comunidade São Sebastião, Camilianas e Fraternidade Agostiniana Recoleta

 28/06 (segunda): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: São Francisco, modelo de servo e discípulo cristão. o Horário: 19:00 o Responsável: Matriz , Terço dos Homens e Imaculado Coração de Maria

 29/06 (terça): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: Como São Francisco somos mensageiros de Cristo. (2ª urgência: Igreja: casa da iniciação à vida cristã) o Horário: 19:00 o Responsáveis: IVC paroquial e Estudo Biblico

 30/09 (quarta-feira): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: A Palavra de Deus: Fonte e alimento para seguirmos a Cristo. (3ª urgência - Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral). o Horário: 19:00 o Responsáveis: Nossa Senhora das Graças, PASCOM e Rainha da Paz

 01/10 ( quinta-feira): Novena Sub-Tema: Somos igreja em estado permanente de missão. o Horário: 19:00 o Responsável: Setor Juventude e COMIPA

  02/10 (sexta): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: São Francisco, modelo de humildade e entrega a Deus. o Horário- 19:00 o Responsáveis: Setor Juventude, São José e Missionarias Maria Mãe da Vida

 03/10 (Sábado): Celebração da Palavra e Novena Sub-Tema: Com São Francisco descubramos o Projeto de Deus em nossa comunidade. (4ª urgência - Igreja: comunidade de comunidades). o Horário- 19:00 o Responsáveis: ECC, Pastoral Noivos e Pastoral Familiar

 04/10 ( Domingo): Celebração Eucarística de Encerramento Tema: Com São Francisco vivamos a unidade na caridade o Horário: 7:30 – Caminhada pela Paz. 17:00 – Procissão e Missa o Responsável: Liturgia da comunidade

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Mutirão Missionário

Mutirão Missionário Ide e Evangelizai! Dia 26/09/2015, as 15hs, na Com. São Francisco.

Povo de Deus da nossa paróquia no Simpósio Arquidiocesano no Jubileu Centenário da Arquidiocese de Fortaleza – Ano da Caridade, realizado nos dias 19 e 20 de setembro de 2015 no Ginásio Paulo Sarasate.

Horário das missas em nosso paroquia São Pedro São Francisco de Assis: “O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu intero deveria comover-se profundamente quando o Filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do sacerdote”.

 Santa Teresa de Jesus: “Sem a Santa Missa, que seria de nós? Todos aqui embaixo pereceríamos, já que unicamente ela pode deter o braço de Deus. Sem ela, certamente que a Igreja não duraria e o mundo estaria perdido sem remédio”.

NOTICIAS DA PAROQUIA

 A paroquia São Pedro comunica a seus paroquianos que o frei Alberto Fuentes, se despediu da nossa Paróquia rumo a sua nova missão no México. 

 Sentiremos falta da sua alegria e humildade em nossa paróquia, mas desejamos e oramos para que ele continue firme e forte prosseguindo em sua missão evangelizadora. Que o Senhor o abençoe!

La presencia de los Agustinos Recoletos en Brasil (A PRESENÇA DOS AGOSTINIANOS RECOLETOS NO BRASIL)

V Congresso Regional da Pastoral Familiar.



Aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de setembro, iniciando às 18h, o V Congresso Regional da Pastoral Familiar. Este evento é organizado pela Pastoral Familiar Regional e foi realizado nas dependências da FA7. Nosso paróquia esteve presente com casais da Pastoral familiar.

POSSE DE DOM VASCONCELOS



Delegação da paróquia São Pedro presente na posse do dom Vasconcelos como bispo de Sobral no dia 29/09/2015.

domingo, 6 de setembro de 2015

Entrevista de Francisco à ‘Civiltà Cattolica’. (Parte 1)

Quem é Jorge Mario Bergoglio?

(pequeno trecho da entrevista)

Tenho a pergunta pronta, mas decido não seguir o esquema que fixara e pergunto um pouco à queima-roupa: «Quem é Jorge Mario Bergoglio?» O Papa fixa-me em silêncio. Pergunto se é uma pergunta lícita para lhe colocar… Ele faz sinal de aceitar a pergunta e diz-me: «Não sei qual possa ser a definição mais correcta… Eu sou um pecador. Esta é a melhor definição. E não é um modo de dizer, um género literário. Sou um pecador».
O Papa continua a reflectir, como se não esperasse aquela pergunta, como se fosse obrigado a uma reflexão ulterior.
«Sim, posso talvez dizer que sou um pouco astuto, sei mover-me, mas é verdade que sou também um pouco ingénuo. Sim, mas a síntese melhor, aquela que me vem mais de dentro e que sinto mais verdadeira, é exactamente esta: “Sou um pecador para quem o Senhor olhou”». E repete: «Sou alguém que é olhado pelo Senhor. A minha divisa, Miserando atque eligendo, senti-a sempre como muito verdadeira para mim».
A divisa do Papa Francisco é tirada das Homilias de São Beda, o Venerável, o qual, comentando o episódio evangélico da vocação de São Mateus, escreve: «Viu Jesus um publicano e assim como o olhou com um sentimento de amor, escolheu-o e disse-lhe: “Segue-me”».
E acrescenta: «O gerúndio latino miserando parece-me intraduzível, seja em italiano, seja em espanhol. Gosto de o traduzir com um outro gerúndio que não existe:misericordiando».
O Papa Francisco continua a sua reflexão e diz-me, fazendo um salto cujo sentido não compreendo, naquele momento: «Eu não conheço Roma. Conheço poucas coisas. Entre estas, Santa Maria Maior: ia sempre lá». Rio e digo-lhe: «Todos o compreendemos muito bem, Santo Padre!». «Sim — prossegue o Papa – conheço Santa Maria Maior, São Pedro… mas vindo a Roma sempre vivi na Via della Scrofa. Dali visitava frequentemente a igreja de São Luís dos Franceses e ali ia contemplar o quadro da vocação de São Mateus, de Caravaggio». Começo a intuir o que é que o Papa quer dizer-me.
«Aquele dedo de Jesus assim… dirigido a Mateus. Assim sou eu. Assim me sinto. Como Mateus». E aqui o Papa torna-se mais decidido, como se tivesse encontrado a imagem de si próprio de que estava à procura: «É o gesto de Mateus que me toca: agarra-se ao seu dinheiro, como que a dizer: “Não, não eu! Não, este dinheiro é meu!”. Este sou eu: um pecador para o qual o Senhor voltou o seu olhar. E isto é aquilo que disse quando me perguntaram se aceitava a minha eleição para Pontífice. Então sussurra: Peccator sum, sed super misericordia et infinita patientia Domini nostri Jesu Christi, confusus et in spiritu penitentiae, accepto». (Sou pecador, mas confiado na misericórdia e paciência infinita de Nosso Senhor Jesus Cristo, confundido e em espírito de penitência, aceito).

Entrevista realizada nos dias 09, 23 e 29 de agosto de 2013

domingo, 23 de agosto de 2015

O TRABALHO

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2015



Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Depois de ter reflectido sobre o valor da festa na vida da família, hoje meditemos sobre o elemento complementar, que é o trabalho. Ambos fazem parte do desígnio criador de Deus, a festa e o trabalho.

O trabalho, diz-se normalmente, é necessário para manter a família, criar os filhos, garantir aos próprios entes queridos uma vida digna. De uma pessoa séria, honesta, o que de mais bonito se possa dizer é: «É um trabalhador», precisamente uma pessoa que trabalha, que na comunidade não vive às custas dos outros. Há muitos argentinos aqui, vejo-vos, e direi como dizemos nós: «No vive de arriba».
Com efeito, o trabalho nas suas mil formas, a partir daquele doméstico, cuida também do bem comum. E onde se aprende este estilo de vida laboriosa? Antes de mais aprende-se em família. A família educa para o trabalho com o exemplo dos pais: pai e mãe que trabalham para o bem da família e da sociedade.
No Evangelho, a Sagrada Família de Nazaré aparece como uma família de trabalhadores, e o próprio Jesus é chamado «filho do carpinteiro» (cf. Mt 13, 55) ou até «o carpinteiro» (cf. Mc 6, 3). São Paulo não deixa de advertir os cristãos: «Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer» (2 Ts 3, 10). Esta é uma boa receita para emagrecer, não trabalhas, não comes! O apóstolo refere-se explicitamente ao falso espiritualismo de alguns que, de facto, vivem às custas dos seus irmãos e irmãs «ocupando-se de futilidades» (2 Ts 3, 11). O compromisso do trabalho e a vida do espírito, na concepção cristã, não estão absolutamente em contraste entre si. É muito importante entender isto! Oração e trabalho podem e devem estar juntos, em harmonia, como ensina são Bento. A falta de trabalho prejudica também o espírito, assim como a falta de oração deteriora inclusive a actividade prática.
Trabalhar — repito, nas suas mil formas — é próprio da pessoa humana. Exprime a sua dignidade de ter sido criada à imagem de Deus. Por isso, diz-se que o trabalho é sagrado. E portanto a gestão do emprego é uma grande responsabilidade humana e social, que não pode ser deixada nas mãos de poucos nem acabar num «mercado» divinizado. Causar uma perda de lugares de trabalho significa provocar um grave dano social. Entristeço-me quando vejo que há pessoas sem trabalho, que não encontram emprego e não têm a dignidade de levar o pão para casa. Alegro-me muito quando vejo que os governantes fazem grandes esforços para criar postos de trabalho a fim de que todos o tenham. Ele é sagrado, confere dignidade à família. Devemos rezar para que não falte trabalho na família.
Por conseguinte, também o trabalho, como a festa, faz parte do desígnio de Deus Criador. No livro do Génesis, o tema da terra como casa-jardim, confiada aos cuidados e ao trabalho do homem (cf. 2, 8.15), é antecipado com um trecho muito comovedor: «Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus, não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra e não havia homem para a cultivar. Mas da terra elevava-se um vapor que regava toda a superfície» (2, 5-6). Não é romantismo, é revelação de Deus; e nós temos a responsabilidade de a compreender e assimilar até ao fundo. A Encíclica Laudato si’, que propõe uma ecologia integral, contém também esta mensagem: a beleza da terra e a dignidade do trabalho existem para estar juntas. Caminham juntas: a terra torna-se bonita quando é trabalhada pelo homem. Quando o trabalho se afasta da aliança de Deus com o homem e a mulher, quando se separa das suas qualidades espirituais, quando é refém só da lógica do lucro e despreza os afectos da vida, o aviltamento da alma contamina tudo: inclusive o ar, a água, as ervas, os alimentos... A vida civil corrompe-se e o habitat deteriora-se. E as consequências atingem sobretudo os mais pobres e as famílias mais pobres. A moderna organização do trabalho às vezes mostra uma perigosa tendência a considerar a família como um obstáculo, um peso, uma passividade, para a produtividade do trabalho. Mas esquecemo-nos: qual produtividade? E para quem? A chamada «cidade inteligente» sem dúvida é rica de serviços e organização; contudo, por exemplo, com frequência é hostil a crianças e idosos.
Às vezes quem projecta está interessado na gestão da força de trabalho individual, para montar e utilizar ou descartar de acordo com a conveniência económica. A família é um grande teste. Quando a organização do trabalho a mantém refém, ou até lhe impede o caminho, então estamos certos de que a sociedade humana começou a agir contra si mesma!
As famílias cristãs recebem desta conjuntura um grande desafio e uma grande missão. Elas apresentam os fundamentos da criação de Deus: a identidade e o vínculo do homem e da mulher, a geração dos filhos, o trabalho que torna a terra doméstica e habitável. A perda desses fundamentos é um problema muito sério, e já temos demasiadas fendas na casa comum! A tarefa não é fácil. Às vezes as associações de famílias podem ter a impressão de ser como David diante de Golias... mas sabemos como se concluiu aquele desafio! São necessárias fé e astúcia. Deus nos conceda receber com alegria e esperança a sua chamada, neste momento difícil da nossa história, a chamada ao trabalho para dar dignidade a nós mesmos e à própria família.


Saudações
Dirijo uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis de Portugal e do Brasil. Faço votos de que esta peregrinação possa reforçar em vós a fé em Jesus Cristo, que chama todas as famílias a colaborarem na construção de um mundo mais justo e belo. Que Deus abençoe a cada um de vós!

Fonte: site do Vaticano

Feliz dia do catequista!!!

Feliz dia do catequista!!! Desejamos que vocês continuem firmes em sua missão de anunciar a palavra de Deus e agradecemos por toda doação e entrega em sua missão. Que Deus os abençoe.

 

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Papa sobre a Eucaristia: "O céu começa com esta comunhão com Jesus"

Papa sobre a Eucaristia: "O céu começa com esta comunhão com Jesus"


"Alimentarmo-nos do “Pão da Vida” significa entrar em sintonia com o coração de Cristo, assimilar as suas escolhas, os seus pensamentos, os seus comportamentos" - AFP
16/08/2015 11:29
Cidade do Vaticano (RV) – “O pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”. O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida foi o tema da alocução do Papa Francisco, que precede a oração do Angelus, neste XX Domingo do Tempo Comum.
O discurso de Jesus sobre o Pão da Vida, “que é também o Sacramento da Eucaristia” – proposto pelo Evangelho de João – oferece ao Pontífice a ocasião para refletir sobre as palavras de Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia”. Palavras que provocaram estupor em quem o ouvia, “o que era compreensível”. Jesus – explica o Papa -  “usa o estilo típico dos profetas para provocar nas pessoas – e também em nós – questionamentos e, no final, provocar uma decisão”:
“Primeiro as perguntas: o que significa “comer a carne e beber o sangue” de Jesus? É só uma imagem, uma maneira de dizer, um símbolo, ou indica alguma coisa de real? Para responder, é necessário intuir o que acontece no coração de Jesus enquanto parte os pães para a multidão faminta. Sabendo que deverá morrer na cruz por nós, Jesus se identifica com aquele pão partido e partilhado e isto se torna para ele o “sinal” do Sacrifício que o espera. Este processo tem o seu ápice na Última Ceia, onde o pão e o vinho tornam-se realmente o seu Corpo e o seu Sangue. É a Eucaristia, que Jesus nos deixa com um objetivo muito preciso: que nós possamos nos tornar uma só coisa com ele”.
“A comunhão – afirmou o Papa - é assimilação: comendo-o, nos tornamos como ele. Mas isto requer o nosso “sim”, a nossa adesão de fé”. À propósito dos questionamentos em relação à participação na missa, do tipo “vou à Igreja quando sinto vontade ou, rezo melhor sozinho”, o Papa faz um alerta:
“Mas a Eucaristia não é uma oração privada ou uma bonita experiência espiritual, não é uma simples comemoração daquilo que Jesus fez na Última Ceia. Nós dizemos, para entender bem, que a Eucaristia é “memorial”, ou seja , um gesto que atualiza e torna presente o evento da morte e ressurreição de Jesus: o pão é realmente o seu Corpo oferecido por nós, o vinho é realmente o seu Sangue derramado por nós”.
Se comungamos com fé, nos alimentando de Jesus – observou o Pontífice – a Eucaristia “transforma a nossa vida, a transforma em um dom a Deus e em um dom aos irmãos”, pois “ é Jesus mesmo que se doa inteiramente a nós”:
Alimentar-se daquele “Pão da Vida” “significa entrar em sintonia com o coração de Cristo, assimilar as suas escolhas, os seus pensamentos, os seus comportamentos. Significa entrar em um dinamismo de amor e se tornar pessoas de paz, pessoas de perdão, de reconciliação, de partilha solidária. O próprio Jesus fez isto”.
“Viver em comunhão real com Jesus nesta terra – observou Francisco - nos faz desde já passar da morte para a vida. O céu começa justamente na comunhão com Jesus”.
No céu já nos espera Maria nossa mãe - nós celebramos ontem este mistério. Que ela nos alcance a graça de nutrirmo-nos sempre com a fé de Jesus, Pão da vida.
Após a récita do Angelus, o Papa saudou os peregrinos presentes e, em especial, dirigiu uma saudação aos numerosos jovens do movimento juvenil salesiano, reunidos em Turim nos lugares de São João Bosco para celebrar o bicentenário do seu nascimento. “Vos encorajo a viver no quotidiano a alegria do Evangelho, para gerar esperança no mundo”, afirmou.
Ao despedir-se, como de costume, Francisco desejou a todos “um bom domingo” e pediu “por favor, não se esqueçam de rezar por mim! Um bom almoço e até logo!”.

Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mutirão Missionário
Dia 22/08, saindo as 15hs da Com. São José

Ide e Evangelizai!

Papa: somos fracos, mas devemos ter a força de perdoar

Papa: somos fracos, mas devemos ter a força de perdoar


Na missa de quinta-feira (18/06), Francisco falou da fraqueza do ser humano - OSS_ROM
18/06/2015 10:59
Cidade do Vaticano (RV) – O cristão deve estar consciente de que, sem a ajuda do Senhor, não pode caminhar na vida. Foi o que destacou o Papa na Missa celebrada esta manhã (18/06) na Casa Santa Marta.
Fraqueza, oração e perdão: Francisco desenvolveu sua homilia a partir desses três pontos ressaltando, antes de tudo, que somos “fracos”, uma fraqueza que “todos nós carregamos depois da ferida do pecado original”.
Somos fracos, reiterou, “escorregamos nos pecados e não podemos avançar sem a ajuda do Senhor”:
“Quem acredita ser forte, quem crê que pode se arranjar sozinho é, no mínimo, ingênuo e, no final, acaba derrotado por tantas fraquezas que carrega consigo. A fraqueza que nos leva a pedir ajuda ao Senhor, porque ‘na nossa fraqueza nada podemos sem a tua ajuda’, assim rezamos. Não podemos dar um passo na vida cristã sem a ajuda do Senhor, porque somos fracos. E quem está de pé tem que tomar cuidado para não cair porque é fraco”.
Francisco prosseguiu falando dos que são também fracos na fé. “Todos nós temos fé – afirmou –, todos nós queremos avançar na vida cristã, mas se não estamos conscientes da nossa fraqueza, acabaremos derrotados.” Por isso, é bela aquela oração que diz: “Senhor, eu sei que na minha fraqueza nada posso sem a tua ajuda”.
A nossa oração não necessita de muitas palavras
O Papa então dirigiu o pensamento à “oração”. Jesus, afirmou, “ensina a rezar”, mas não “como os pagãos”, que acreditavam ser ouvidos com a força das palavras. Francisco recordou a mãe de Samuel, que pedia ao Senhor a graça de ter um filho e, rezando, apenas movia os lábios. O sacerdote que estava ali, afirmou, olhava para ela e estava convencido de que estava bêbada e a repreendeu:
“Movia somente os lábios porque não conseguia falar. Pedia um filho. Reza-se assim ao Senhor. Na oração, como nós sabemos que Ele é bom, sabe tudo de nós e do que precisamos, começamos a dizer a palavra Pai, que é uma palavra humana, certamente, que nos dá vida, mas somente na oração podemos pronunciá-la com a força do Espírito Santo”.
“Começamos a rezar com a força do Espírito que reza em nós”, disse o Papa, “rezar simplesmente assim. Com o coração aberto na presença de Deus que é Pai e conhece, sabe do que nós precisamos ainda antes que façamos o pedido”.
O perdão é uma fortaleza, uma graça do Senhor
Francisco chamou a atenção para o perdão, sublinhando como Jesus ensina aos discípulos que se eles não perdoarem os males dos outros, tampouco o Pai perdoará as suas faltas:
“Podemos rezar bem e chamar Deus de Pai se o nosso coração está em paz com os outros, com os irmãos. Olha Padre, essa pessoa me fez isso e aquilo. Perdoa. Perdoa como Ele lhe perdoará. Assim, a fraqueza que temos, com a ajuda de Deus na oração, se torna fortaleza porque o perdão é uma grande fortaleza. É preciso ser fortes para perdoar, mas essa força é uma graça que nós recebemos do Senhor, pois somos fracos”.

Francisco: o bem se faz “sujando” as mãos


Proximidade é fundamental, disse o Papa na missa do dia 26 de junho - OSS_ROM
26/06/2015 11:33
Cidade do Vaticano (RV) – Os cristãos devem se aproximar e estender a mão àqueles que a sociedade tende a excluir, como fez Jesus com os marginalizados do seu tempo. Isso faz da Igreja uma verdadeira “comunidade”. Foi o que disse o Papa na homilia da Missa celebrada na manhã desta sexta-feira (26/06) na Casa Santa Marta.
Aproximando-se dos excluídos do seu tempo, Jesus “sujou” as mãos tocando os leprosos. E, assim, ensinou à Igreja “que não se pode fazer comunidade sem proximidade”. Francisco centralizou sua homilia no protagonista do Evangelho do dia, em que um leproso toma coragem, prostra-se diante de Jesus e lhe diz: “Senhor, se queres, tens poder para purificar-me”. Jesus o toca e o cura.
O bem não se faz de longe
O milagre, notou o Papa, aconteceu sob os olhos dos doutores da lei, para os quais, ao invés, o leproso era um “impuro”. “A lepra – observou – era uma condenação perpétua” e “curar um leproso era tão difícil como ressuscitar um morto”. E, por isso, eram marginalizados. Jesus, ao invés, estende a mão ao excluído e demonstra o valor fundamental de uma palavra, “proximidade”:
“Não se pode fazer comunidade sem proximidade. Não se pode fazer a paz sem proximidade. Não se pode fazer o bem sem aproximar-se. Jesus poderia muito bem ter dito: ‘Sê purificado!’. Mas não: se aproximou e o tocou. E mais! No momento em que Jesus tocou o impuro, se tornou também ele impuro. E este é o mistério de Cristo: toma para si as nossas sujeiras, as nossas impuridades. Paulo de fato afirma: ‘Tendo a condição divina, não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar ciosamente, mas se esvaziou a si mesmo. Depois, Paulo foi além: ‘Fez-se pecado. Jesus se faz pecado. Excluiu-se, tomou para si a nossa impuridade para aproximar-se de nós”.
Jesus inclui
O trecho do Evangelho registra também o convite que Jesus fez ao leproso curado: “Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta prescrita por Moisés, para que lhes sirva de prova”. Isso porque, destacou Francisco, além da proximidade, para Jesus é fundamental também a inclusão:
“Tantas vezes penso que seja, não digo impossível, mas muito difícil fazer o bem sem sujar as mãos. E Jesus se sujou. Proximidade. E depois vai além. Disse-lhe: ‘Mostra-te aos sacerdotes e faz o que se deve fazer quando um leproso é curado. Quem estava excluído da vida social, Jesus inclui: inclui na Igreja, inclui na sociedade … ‘Vai, para que todas as coisas sejam como devem ser’. Jesus jamais marginaliza alguém, jamais. Marginaliza si mesmo, para incluir os marginalizados, para nos incluir, pecadores, marginalizados, com a sua vida”.
Proximidade é estender a mão
O Papa ressaltou o estupor que Jesus suscita com as suas afirmações e os seus gestos. “Quantas pessoas – comentou – seguiram Jesus naquele momento” e “seguem Jesus na história porque ficam impressionadas pelo modo como fala”:
“Quantas pessoas olham de longe e não entendem, não lhes interessa… Quantas pessoas olham de longe, mas com o coração mau, para testar Jesus, para criticá-lo, para condená-lo…  E quantas pessoas olham de longe porque não têm a coragem que ele teve de se aproximar, mas têm tanta vontade de fazê-lo! E naquele caso, Jesus estendeu a mão, antes. No seu ser estendeu a mão a todos, fazendo-se um de nós, como nós: pecador como nós, mas sem pecado, mas sujo dos nossos pecados. E esta é a proximidade cristã”.
É uma “bela palavra, a proximidade”, concluiu Francisco. Que convida a um exame de consciência: “Eu sei aproximar-me?”. Tenho “ânimo, força, coragem de tocar os marginalizados?”. Uma pergunta que diz respeito também “à Igreja, às paróquias, às comunidades, aos consagrados, aos bispos, aos padres, a todos”.

'Caminhada com Maria' é declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil | O POVO

'Caminhada com Maria' é declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil | O POVO

domingo, 16 de agosto de 2015

Hoje a Pascom recebeu os estagiários da crisma. Ficamos muito felizes com a presença de vcs e esperamos os demais para somar no serviço da evangelização.





RECORDAÇÕES
(e os frutos estão sendo colhidos)

 Durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), o Papa Francisco pediu que todos os jovens sejam protagonistas de suas vidas e não fiquem parados na varanda da história. Milhões de jovens voltaram para casa com um compromisso para o seu futuro: envolver-se, dar-se inteiramente pelo Evangelho e por Jesus Cristo.


  



Peregrinação à Catedral Metropolitana de Fortaleza


Tendo em vista as festividades do Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese de Fortaleza a Paróquia São Pedro fez a sua peregrinação à Catedral Metropolitana de Fortaleza, no dia 9/8, saindo as 7hs da Comunidade São Francisco.